Nós e Amarras

AMARRA DIAGONAL
Amarra Diagonal serve para aproximar e unir duas varas que se encontram formando um ângulo agudo. É muito utilizada na construção de cavaletes de ponte, pórticos etc. Para começar usa-se a Volta da Ribeira apertando fortemente as duas peças, dão-se três voltas redondas em torno das varas no sentido dos ângulos, e em seguida, mais três voltas no sentido dos ângulos suplementares, arrematando-se com um anel de duas ou três voltas entre as peças (enforcamento) e uma Volta de Fiel para encerrar. Pode-se também encerrar unindo a ponta final a inicial com um nó direito.


AMARRA QUADRADA

Amarra Quadrada é usada para unir dois troncos ou varas mais ou menos em ângulo reto. O cabo deve medir aproximadamente setenta vezes o diâmetro da peça mais grossa. Começa-se com uma Volta de Fiel bem firme ou uma Volta da Ribeira. A ponta que sobra desse nó, deve ser torcida com o cabo para maior segurança ou utilizada para terminar a amarra unindo-se a ponta final com um nó direito. As toras ou varas são rodeadas por três voltas completas redondas entre as peças (enforcamento) concluindo-se com a Volta do Fiel na vara oposta ao que se deu o nó de início ou com o nó direito na extremidade inicial.


AMARRA DE TRIPÉ


Amarra Quadrada é usada para unir dois troncos ou varas mais ou menos em ângulo reto. O cabo deve medir aproximadamente setenta vezes o diâmetro da peça mais grossa. Começa-se com uma Volta de Fiel bem firme ou uma Volta da Ribeira. A ponta que sobra desse nó, deve ser torcida com o cabo para maior segurança ou utilizada para terminar a amarra unindo-se a ponta final com um nó direito. As toras ou varas são rodeadas por três voltas completas redondas entre as peças (enforcamento) concluindo-se com a Volta do Fiel na vara oposta ao que se deu o nó de início ou com o nó direito na extremidade inicial.


ANCORAGENS
As ancoragens simples ou sofisticadas dependem do terreno, das condições do solo, dos elementos ao redor, da tensão que desejamos aplicar e da quantidade de corda que dispomos.
 

BALSO PELO SEIO
Este nó forma uma laçada dupla. É uma boa cadeira porque é possível sentar-se confortavelmente nele. Muito útil para subir ou descer uma pessoa ou volume. Geralmente se faz no meio da corda e é considerado um nó de salvamento. Nesse caso, lance a corda para a pessoa já com o nó feito para poder içá-la com segurança.


VOLTA DO SALTEADOR
Utilizado para prender uma corda a um objeto, com uma ponta fixa e outra que quando puxada desata o nó. Serve para descermos de uma arvore, escarpa ou barranco. É um nó extremamente perigoso, deve estar bem feito e ajustado quando utilizado para descermos com ele.
LAIS DE GUIA
Utilizado para formar uma alça que não corre. É um nó para salvamento. Tem a vantagem de poder ser feito utilizando apenas uma das mãos. Útil quando precisamos usar uma das mãos para se agarrar num barranco, ou como se estivesse caído dentro de um buraco com o braço quebrado. Nesse caso o faremos em volta de nosso tronco para que uma outra pessoa possa nos içar com segurança. Quando for içar alguém, lance a corda com o Lais de Guia já feito.


BORBOLETA


Utilizado para fazer uma alça no meio do cabo. Não corre e nem perde a forma. Muito resistente e rápido de fazer.


ESCOTA


Usa-se para unir dois cabos de bitola diferente ou para fixar um cabo a uma argola.


VOLTA DO FIEL

Chamado simplesmente de fiel este nó é a forma mais rápida de se fixar a corda, podendo ser reajustado ou desfeito com facilidade. Muito utilizado para iniciar uma amarra e segurar a corda atada á um poste. Não corre é resistente e seguro com um bom arremate de segurança na ponta.


NÓ EM OITO

Utilizado para arrematar provisoriamente a ponta de um cabo. Quando feito em laçada pode ser utilizado na cintura com um mosquetão em escaladas.


NÓ DIREITO

Utilizado para unir dois cabos de mesmo diâmetro e para finalizar algumas amarras. Não deve ser utilizado para montanhismo ou rapel.




PRUSIK

Este é um nó auto-blocante, ou seja, sob tensão ele trava e quando frouxo ele corre facilmente. Em resgates, ascensões por uma corda fixa ou mesmo em cabo de aço, o Prusik é muito utilizado e quase sempre essencial. A corda utilizada para este nó deve ter aproximadamente a metade do diâmetro da corda principal, tendo suas pontas emendadas com um pescador duplo.


CATAU

Utilizado para reduzir o tamanho de uma corda sem cortá-la, ou para para isolar alguma parte danificada da corda, sem deixá-la sob tensão. Atua com forte tensão e quando o uso for permanente se reforça com um cote nos extremos.


NÓ DE PESCADOR



Utilizado para unir linhas de pesca, cordas corrediças, delgadas, rígidas, cabos metálicos e até cabos de couro.  


VOLTA REDONDA

Utilizado para prender uma corda a um bastão. É um nó muito útil, não se desfaz facilmente, bom para esticar toldos ou barracas. 


VOLTA DA RIBEIRA

Utilizado para prender uma corda a um bastão, tronco, galhos, etc. É necessário manter este nó sob tensão.


ASELHA

É utilizado para fazer uma alça fixa no meio de um cabo. Difícil de ser desfeito quando tencionado porém muito rápido de ser feito.


NÓ DE CORRER

Serve para fazer uma alça corrediça em uma corda. Utilizado para fazer rabéola de pipas. Útil para aplicação de força quanto mais se puxa, mais ele aperta.


BOCA DE LOBO

Este nó parece um Prusik, porém com apenas uma volta. Serve para fixar um cabo a algo rapidamente.


ARNÊS

É utilizado para fazer uma alça fixa no meio de uma corda sem utilizar as pontas.


CADEIRA DE BOMBEIRO

É um nó simples e rápido de atar quando se precisa subir ou descer uma pessoa de uma árvore, barranco ou outro ponto. É seguro, porém mais utilizado em caso de emergência ou quando a altura não oferece grandes riscos. Para estes casos, existem cadeiras mais elaboradas e seguras.


NÓ DE BARRIL

Colocado o barril sobre um cabo faça um meio nó sobre o mesmo. Abra o nó deslocando sobre a lateral do barril ate seu terço superior. Arremate as pontas com Lais de Guia.